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Praia de Maracajaú

Marinha apura morte de mãe e filha em embarcação no RN

A Marinha abriu um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as circunstâncias de um acidente que terminou com a morte de mãe e filha no litoral do Rio Grande do Norte. As turistas paulistas Josie Paiva Favari, de 31 anos, e Melissa, de 2, estavam em uma embarcação que virou no mar na tarde de domingo, 12.

A Capitania dos Portos do Estado já começou a colher depoimentos para tentar esclarecer o que ocorreu. A embarcação estava com capacidade máxima, 12 pessoas (10 passageiros e dois tripulantes), e virou após ser atingida por uma onda quando retornava de um passeio a um recife de corais na praia de Maracajaú, no município de Maxaranguape, a 50 quilômetros de Natal; todos estavam com colete salva-vidas.

De acordo com a Capitania, todas as documentações necessárias para que a embarcação operasse estavam válidas, assim como a habilitação do comandante. A bancária Josie estava no Rio Grande do Norte há pelo menos uma semana, quando viajou para o litoral norte do Estado e fez o passeio no mar. O marido de Josie e pai de Melissa estava no barco e conseguiu sobreviver. Ele já prestou depoimento à Marinha.

O IAFN irá verificar as circunstâncias, causas e eventuais responsabilidades pelo acidente. A conclusão do procedimento, prevista para ocorrer em até 90 dias, será remetida ao Tribunal Marítimo no Rio de Janeiro e, caso haja responsabilidade civil, para o Ministério Público do Estado. Passageiros e tripulantes deverão ser convocados a prestar depoimentos que irão compor o inquérito.

A Capitania informou que o acidente aconteceu às 14h20 do domingo passado e que no mesmo dia deslocou equipes de peritos ao local. A embarcação retornava dos recifes, passeio que ocorre com frequência na localidade turística. No mesmo dia, a Marinha havia emitido alerta de ressaca para o litoral entre Recife e Fortaleza, que compreende também praias do Rio Grande do Norte.

A expectativa era de que ondas entre dois e três metros fossem notadas. Ainda não se sabe, no entanto, qual era a condição de navegação no momento do acidente. Foi recomendado para que embarcações de pequeno porte não operassem durante a vigência do alerta. "Mas a gente não tem como proibir. Vamos solicitar informações sobre quais eram as condições efetivas no momento", disse o capitão dos portos do Rio Grande do Norte, capitão-de-fragata Alexander Neves de Assumpção.

Na noite da segunda-feira, 13, os corpos das vítimas foram liberados do Instituto Técnico-científico de Policia (Itep) em Natal para cerimônias de velório e sepultamento em São Paulo.

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