Em Ponta Grossa, o problema na rodoviária não é a demora dos ônibus, mas as precárias condições que os usuários encontram enquanto aguardam. Com a chuva e o aumento no número de passageiros, foi preciso se proteger debaixo de uma marquise. Mais da metade do prédio foi demolida em agosto para o início da reforma, mas a empresa que ganhou a licitação desistiu da obra. Banheiros foram improvisados em contêineres. Não há local para comprar sequer água, nem estacionamento para quem espera parentes e amigos. Por mês, 35 mil passageiros usam o local. A possibilidade de aumento na tarifa de embarque, aprovado pela Câmara de Vereadores, está irritando ainda mais os usuários.

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A intenção era derrubar uma parte do prédio e usar provisoriamente a frente da estação, até que fosse possível transferir os serviços para a parte recém-construída, para então demolir o restante da estrutura. Um novo processo licitatório foi iniciado e só deve estar concluído em fevereiro. O valor inicial da obra era de R$ 3,8 milhões. Depois de decidida a empreiteira, a obra deverá demorar oito meses. Se não acontecerem atrasos, a estrutura deverá ser entregue no final de 2007.

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