Operários trabalham até durante a noite

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O mau tempo no Oeste do Paraná prejudica os trabalhos de reconstrução das torres de energia de Furnas que caíram no sábado (10), na cidade de Iguatu. Fortes ventos impedem a operação de guindastes, e a chuva dificulta a visibilidade dos trabalhadores. Com isso, Furnas não determinou prazo para o fim dos trabalhos.

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Desde domingo, apenas uma das três torres foi levantada, segundo mostrou o telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV, nesta quarta-feira (14). Uma tenda tem servido de refúgio para os engenheiros e técnicos, vindos de cinco Estados brasileiros para fazer o trabalho, que deveria ser rápido.

"É muito alto e a chuva batendo no pessoal dificulta. A gente tem uma máquina pesada levantando uma peça pesada. Fica difícil trabalhar quando essa máquina começa a balançar, por exemplo", disse Wanderlei Teodoro, gerente de Furnas, ao telejornal.

Ainda é preciso desmontar parte das sucatas, emendar cabos e levantar duas torres novas. Cada uma das torres que caíram tinha aproximadamente 40 metros de altura. O serviço de reparo deverá custar cerca de R$ 1 milhão.

Os equipamentos fazem a transmissão de energia de Itaipu para São Paulo, mas nenhuma cidade chegou a ficar sem luz. Com a passagem de máquinas pesadas e de caminhonetes pela lavoura onde foi montado o pátio de obras, a plantação ficou destruída. Os donos da propriedade serão indenizados por Furnas.