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Mais médicos

MEC seleciona três cidades do Paraná

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Campo Mourão, Gua­rapuava e Umuarama estão entre os 42 municípios brasileiros pré-selecionados para receberem novos cursos particulares de Medicina até 2017. A lista foi divulgada ontem, no Diário Oficial da União, e contempla um dos pilares do programa federal Mais Médicos, que, além de trazer profissionais estrangeiros para o país, quer dobrar o ritmo de criação de vagas de graduação em Medicina nos próximos cinco anos.

O edital para que os municípios se inscrevessem foi lançado em outubro. No total, 154 prefeituras encaminharam a documentação ao Ministério da Educação (MEC). A seleção atingiu municípios com mais de 70 mil habitantes e que não tinham curso de Medicina. Atualmente, conforme o MEC, 11 instituições de ensino oferecem a graduação no Paraná, em seis cidades.

A implantação do curso ainda não tem prazo definido para ocorrer. Uma comissão de especialistas da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC visitará as cidades a fim de verificar a infraestrutura de equipamentos públicos e programas de saúde.

Entre os pré-requisitos, estavam a existência de estrutura de urgência e emergência, número de leitos disponíveis por aluno maior ou igual a cinco e um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) em funcionamento.

"Guarapuava espera isso [a implantação do curso de Medicina] há mais de dez anos. Para a cidade é muito importante, assim como para a população em si. Já temos interesse de universidades que atuam aqui e tenho certeza que outras instituições, de Curitiba, Maringá ou Londrina, também se interessarão", afirma o secretário de Saúde de Guarapuava, Stefan Negrão.

A seleção final com os municípios habilitados – as cidades não contempladas poderão entrar com recursos nesta semana – será divulgada no próximo dia 18. Só depois disso um novo edital será publicado, desta vez para selecionar instituições de ensino interessadas em atuar nesses locais.

"Pressa"

Apesar de as críticas aos Mais Médicos estarem concentradas na vinda de profissionais estrangeiros – principalmente os cubanos –, a criação de novos cursos também é alvo de polêmica. Entidades médicas e profissionais da categoria criticam a maneira "apressada" com que o governo federal estaria conduzindo o processo.

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