A médica Virgínia Helena Soares de Souza e outros acusados de “antecipar” mortes de pacientes ocorridas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba participam na tarde desta quinta-feira (15) de uma audiência de interrogatório na Segunda Vara do Tribunal do Júri da capital. A sessão começou às 13h30. As informações são do advogado Elias Mattar Assad, que defende a médica, e foram confirmadas também pelo Ministério Público (MP-PR).
Projeto que pode privilegiar usuários de planos de saúde no SUS avança no governo
Leia a matéria completaA audiência desta quinta é um ato procedimental de defesa no qual os acusados esclarecem os fatos diretamente ao juiz. Há possibilidade de que os interrogatórios se prolonguem até esta sexta (16).
“A médica Virgínia Helena Soares de Souza terá oportunidade de dirimir quaisquer dúvidas e provar que naquela UTI apenas praticou medicina intensiva dentro das diretrizes da literatura médica”, escreveu o advogado em sua página do Facebook.
Virgínia e outros sete pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público em março de 2013. Seis deles eram, à época, funcionários do hospital e foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem chances de defesa às vítimas) e formação de quadrilha. Segundo o MP-PR, os acusados abreviaram a vida dos pacientes com o objetivo de “girar a UTI”, ou seja, de abrir novas vagas no centro médico.
A Justiça aceitou a denúncia, que atribui ao grupo sete mortes, ocorridas entre 2006 e janeiro de 2013. Virgínia sempre negou as acusações.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora