Doenças como pneumonia e até mesmo meningite podem ser contraídas em uma troca de beijos. O alerta é do médico Artur Timerman, chefe do Setor de Infectologia do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Ele chama a atenção para o problema, principalmente no carnaval, quando é comum a troca de parceiros.
Timerman disse que, nessa época, aumentam as chances de doenças respiratórias e sexualmente transmissíveis, além das relacionadas ao consumo de água e alimentos contaminados. Segundo ele, os foliões têm de ficar atentos para não comer qualquer alimento, principalmente na rua, sem saber qual é a procedência.
Quanto aos beijos, o médico explicou que, com a troca de saliva aumenta muito a possibilidade de transmissão de infecções. Existe ainda o perigo das doenças sexualmente transmissíveis. Nessa época, as pessoas chegam perto, e muitas vezes, até ultrapassam seus limites. Não descansam, ficam pulando dia e noite, não se hidratam, não se alimentam. Ficam mais fracas, mais suscetíveis [a doenças], afirmou.
Com isso, acrescentou, a pessoa se expõe mais, fica mais debilitada. Aí, então, vai ter com maior freqüência infecções, que costumam ser, por isso mesmo, mais graves.
Para se prevenir, o médico aconselha o folião a descansar entre uma farra e outra, ingerir muito líquido e fazer refeições leves de fácil digestão. Carboidrato é importante: massa, batata, arroz. São comidas de fácil digestão e dão bastante energia para a pessoa brincar.
Timerman observou ainda que o álcool pode ser responsável por muitos dos excessos no carnaval. Ele disse que a liberdade deve ser exercida com responsabilidade, para evitar dissabores futuros, como gravidez indesejada e na adolescência, doenças como sífilis e gonorréia e infecções provocadas por bactérias, entre as quais amigdalite, faringite e outras doenças respiratórias, além de mononucleose (a chamada doença do beijo) e meningite. E o uso do preservativo deve ser um hábito normal, acrescentou.
Para alguns jovens, que na época de carnaval gostam de trocar beijos com diversos parceiros, o infectologista alerta: Vamos diversificar, mas nem tanto. Ele disse, porém, quando a pessoa está bem alimentada, bem hidratada e fez repouso, pode, muitas vezes, se expor aos agentes infecciosos e não ficar doente.
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