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Policiais militares prenderam na manhã de terça-feita três pessoas suspeitas de planejar e matar o agente financeiro Éder Bill Svaigen da Silva, 32 anos. O crime ocorreu no dia 4 de abril, em Cascavel, no Oeste do estado, onde o corpo da vítima foi localizado dentro de um Citröen totalmente queimado. De acordo com informações da polícia, um médico, que não teve o nome revelado, foi apontado como o mandante do crime. A motivação seria passional.

"A prisão dos três acusados aconteceu com base nas investigações realizadas pelo serviço de inteligência da Polícia Militar e é respaldada pela Justiça", disse o comandante do 6.º Batalhão da Polícia Militar (BPM), major Celso Luiz Borges. Foram presos Adaílton Moraes da Rocha, 21 anos, o Tito, e Gérson Miglioti, 33 anos, o Alemão, no bairro Jardim Esmeralda, mesmo local onde Éder foi assassinado. Com as duas prisões, os policiais chegaram a Glicélio de Souza Freire, 53 anos, que foi detido no bairro Cancelli.

Armas

Glicélio foi apontado pelos dois primeiros acusados como a pessoa que os contratou para executar Éder a mando de um médico da cidade. Acompanhado de um advogado, Glicélio chegou ao 6.º BPM em uma cadeira de rodas – ele sofre de diabete. Além dos acusados, a polícia apreendeu três revólveres, sendo dois de calibre 38 e um de calibre 32, uma espingarda de calibre 12, além de 26 munições de calibre 38, 14 munições deflagradas de calibre 38, seis cartuchos de calibre 32 e seis de calibre 12. Um dos revólveres de calibre 38 foi encontrado com Adaílton e o restante do material na casa de Glicélio.

Gérson teria confessado que receberia R$ 3 mil pelo crime. O motivo do assassinato seria um suposto caso extraconjugal que a mulher do médico estaria tendo com a vítima. Os suspeitos contaram à polícia com detalhes do crime. Éder foi morto com um tiro na cabeça e depois queimado no interior de seu carro. Os três acusados seguiram para o minipresídio da 15.ª Subdivisão Policial (SDP), em Cascavel.

"Os três não quiseram falar no depoimento e disseram que só vão se pronunciar perante a Justiça", disse o escrivão da 15.ª SDP, Reinaldo Bernardini. Outros detalhes do crime devem ser divulgados nas próximas horas.

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