O médico Sebastião Radominski foi assaltado duas vezes em menos de cinco minutos no estacionamento do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. O primeiro ladrão roubou a mala do médico com roupas, cartões de crédito, dinheiro, documentos e telefone celular. Minutos depois o outro bandido levou a bolsa da mulher dele. Os dois assaltantes fugiram juntos, de moto.
O casal chegava de São Paulo, depois uma viagem rápida, e guardava as malas no carro quando foi surpreendido por um ladrão. "Ele me rendeu com uma arma e pediu o laptop", disse o médico em entrevista ao Paraná TV. Como ele não tinha laptop, o assaltante levou a mala com todos os documentos, roupas, cartões de crédito, dinheiro e telefone celular.
Minutos depois, um outro assaltante chegou de moto e roubou a bolsa da mulher de Radominski. Os dois bandidos fugiram juntos de moto. O médico ainda viu pelo retrovisor do carro que a moto não tinha placa.
Sem segurança
O estacionamento do aeroporto, segundo reportagem do Paraná TV, não tem grades, cerca e nem portão que possa impedir motos e carros de sair sem pagar.
A empresa que administra o estacionamento no aeroporto Afonso Pena preferiu não se manifestar. A Infraero reconhece que é responsável pela área do aeroporto, mas que atos de violência - como vivido pelo médico -, são imprevisíveis.
A reportagem do telejornal esteve esta tarde no estacionamento por duas horas. Neste período, apenas um funcionário circulava entre os carros. Por dia o estacionamento recebe em média cerca de mil veículos. A polícia militar disse que o aeroporto não tem condições ideais de segurança.
Procon e Infraero se manifestam
A advogada do Procon, Marta Paim, disse que em casos como esse as vítimas estão protegidas pelo código do consumidor. A Infraero, em nota, disse que a empresa responsável pelo estacionamento é tercerizada, e que a segurança do aeroporto é feita por uma outra empresa particular. Esta, segundo a nota, trabalha 24 horas por dia e dispõe de um efetivo de 46 funcionários e câmeras de vigilância.
A Infraero lembra ainda que o Afonso Pena é protegido por policiais federais, civis e militares que têm salas no saguão do aeroporto. Por fim, a nota diz que o caso será investigado e apurado internamente.
Vídeo:Veja o relato do médico.
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