O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) enviou ofício à Secretaria de Saúde de Ponta Grossa dando o prazo de 30 dias para que sejam feitas adequações no Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira, sob o risco de interdição. Segundo o CRM, o órgão não tem autoridade para interditar o local, mas pode orientar os médicos a não realizarem atendimento naquelas condições.

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Médicos do hospital denunciaram ao CRM que não têm as mínimas condições de trabalho. Entre os problemas relatados estão falta de ar comprimido, demora para a realização de exames simples, poucos profissionais e equipamentos quebrados ou em número insuficiente.

De acordo com o secretário de Saúde de Ponta Grossa, Alberto Olavo de Carvalho, as adequações necessárias, constatadas durante visita do CRM ao hospital no início do mês, já teriam sido feitas. Seriam necessárias ainda, segundo Carvalho, reformas no laboratório de análises clínicas, na sala de raio X, na cozinha e a aquisição de uma ambulância.

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À espera de recursos

Carvalho confirma que a estrutura do hospital está pronta para receber novos equipamentos, como os leitos de UTI pediátrica, mas que esses investimentos dependeriam do governo estadual. "Não vou incorrer no erro de estipular prazos, porque isso depende de investimentos", diz.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) respondeu em nota à redação que a previsão de funcionamento do Hospital da Criança é fim de 2007 ou início de 2008. A Sesa afirma que já possui os equipamentos para os leitos de UTI neonatais e os do centro cirúrgico estão em processo de compra. Segunda a secretaria, a contratação dos profissionais de saúde que irão trabalhar na unidade é de responsabilidade da prefeitura.

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