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Duas semanas depois da greve que parou o Hospital de Clínicas de Curitiba por quatro dias, os médicos servidores públicos federais pretendem paralisar as atividades novamente a partir de amanhã em todo o país. Eles protestam contra a Medida Provisória (MP) nº 568, de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho de profissionais de saúde. De acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o texto prevê que profissionais que atualmente mantêm jornada de 20 horas semanais no serviço público, ao ingressar na carreira, tenham que cumprir 40 horas semanais e receber o mesmo valor – uma redução de 50% na remuneração.

Também amanhã, a Comissão Mista do Congresso Nacional deve votar a admissibilidade da MP 568. O objetivo da categoria é, por meio da paralisação, pressionar o Parlamento e abrir caminho para a primeira greve geral de médicos servidores federais no país. O HC de Curitiba é vinculado à Universidade Federal do Paraná.

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