Contra "sucessivas agressões do governo federal", entidades médicas prometem voltar às ruas amanhã, em vários Estados do país. A principal queixa é a sanção pela presidente Dilma Rousseff da lei do "Ato Médico" com vetos aos principais pontos - o que deixou contrariados os médicos, defensores da proposta.
"A decisão presidencial também reforçou o sentimento de indignação da categoria, gerado pela edição arbitrária da Medida Provisória que instituiu o programa "Mais Médicos" (...) Esse pacote prejudica a medicina, a qualidade da assistência e ainda coloca em risco a vida dos brasileiros", diz nota do CFM (Conselho Federal de Medicina).
As três entidades médicas nacionais - CFM, Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e AMB (Associação Médica Brasileira) - chamaram os profissionais para, "de forma pacífica e criativa", participarem de atos programados em 12 estados. O atendimento aos pacientes, no entanto, deve ser mantido, pedem as entidades.
Estão programadas assembleias da categoria em sete estados. No Distrito Federal, os médicos prometem marchar até o Congresso Nacional, durante a tarde. No Rio de Janeiro, está prevista uma passeata com concentração na Cinelândia, às 16h. Em São Paulo, haverá concentração de médicos na Praça Roosevelt, também na parte da tarde.
Paraná
No Paraná, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PR) convoca os profissionais para participarem de uma Assembleia Geral nesta terça, às 19 horas, na sede na Associação Médica do Paraná (AMP), no bairro Água Verde, em Curitiba. Os médicos irão discutir o Ato Médico e o programa "Mais Médicos". Os profissionais do interior poderão acompanhar a assembleia por meio do site da AMP.