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Médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) fazem uma manifestação na Boca Maldita, no Centro de Curitiba, na nesta terça-feira (25). O protesto começou por volta das 9h horas e deve seguir até as 18 horas. No Paraná, apenas esse protesto está previsto e não há paralisação do atendimento à população.

Mesmo com o tempo instável na capital paranaense, uma tenda foi montada e representantes do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), do Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) e da Associação Médica do Paraná (AMP-PR) conversavam com a população e distribuíam panfletos ressaltando a precariedade da saúde pública. O slogan do protesto é "Eu luto pela saúde".

A assessoria de imprensa do CRM-PR informou que uma das principais reivindicações da categoria é obter melhorias nas condições de trabalho nos Centros Municipais de Urgências Médicas da prefeitura de Curitiba. Os médicos querem discutir também a estrutura e as condições de segurança nos hospitais. A categoria afirma ainda que os salários estão defasados e quer aumento.

De acordo com os dados do CRM-PR e do Conselho Federal de Medicina, 67 mil pessoas por mês são internadas pelo SUS no Paraná. Dos 19 mil médicos ativos no Paraná, 50% atuam no SUS. O salário-base pago pela Secretaria Estadual de Saúde do Paraná para o profissional atuar por 20 horas semanais, independente da especialidade, é de R$ 2.685,56.

"Não temos condições adequadas de trabalho e remuneração condizente com a nossa responsabilidade. Faltam investimentos e recursos para melhorar e dar agilidade ao atendimento à população", diz o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Carlos Roberto Goytacaz Rocha, em nota divulgada pelo CRM-PR.

Além do Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins realizam manifestações e protestos públicos, mas a rede funcionará normalmente.

Médicos de pelo menos 21 estados devem paralisar as atividades nesta terça-feira. A suspensão dos atendimentos de consultas e exames estão previstas para os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

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