O movimento nacional de paralisação dos médicos residentes, por um aumento de 57% no valor da bolsa, também chegou a Curitiba. Dos 235 residentes do Hospital de Clínicas (HC), o maior do Paraná, cerca de 60 pararam por tempo indeterminado. De acordo com o diretor de Corpo Clínico, Ensino e Pesquisa do hospital, Angelo Tesser, a paralisação não afeta o hospital e o atendimento está praticamente normal.

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"Os residentes não pararam totalmente. Aproximadamente um quarto dos residentes aderiram à greve. O atendimento de urgência e emergência está normal. Na próxima segunda-feira eles vão realizar uma assembléia para decidir se vão continuar a paralisação", afirmou Tesser.

Londrina

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Em Londrina, no Norte, os residentes do Hospital Universitário (HU) e do Hospital de Clínicas (HC) também participam da greve. A paralisação começou nesta terça-feira e não tem data para acabar. Assim como em Curitiba, o atendimento de urgência e emergência continua sendo feito.

Segundo a Universidade Estadual de Londrina (UEL), cerca de metade dos médicos residentes do HU e HC aderiu a paralisação. Na próxima terça-feira, quando completa uma semana de greve na cidade, os residentes vão realizar mais uma assembléia para discutir o futuro da paralisação.

Brasil

A movimentação é nacional e começou há 15 dias em Porto Alegre e em São Paulo. Os residentes reclamam que desde 2001 não há aumento no valor da bolsa que recebem para trabalhar nos hospitais-escola. Eles querem um aumento de 57%. O valor da bolsa no Brasil é aproximadamente R$ 1.080,00 para 60 horas semanais. No entanto, os residentes afirmam que ficam entre 80 e 90 horas por semana nos hospitais.

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