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A Associação Médicos pela Vida divulgou, na última segunda-feira (26), um posicionamento oficial sobre a vacinação contra Covid-19, após a Anvisa autorizar o uso da Pfizer em bebês de 6 meses a crianças de 4 anos.
Na nota, os médicos demonstraram preocupação com os "princípios da precaução e da não maleficência, em especial no que se refere a 'vacinação' de crianças, sabidamente não sendo elas grupo de risco".
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De acordo com o MPV, "não há justificativas para usar 'vacinas Covid-19' em crianças e bebês", tendo em vista que um estudo do The Lancet mostra que "as chances de uma criança sofrer complicações e principalmente de morrer em razão da doença são ínfimas".
"Trata-se de produto que não passou por todas as fases para se determinar eficácia, segurança a curto, médio e longo prazo, e nem mesmo o número de doses adequadas. É, portanto, um produto experimental. A maior parte da população desconhece tal fato, pois as autoridades responsáveis não promoveram o devido esclarecimento sobre este importante ponto", explica o MPV.
Os médicos também acreditam que os efeitos adversos da vacina estão sendo ignorados pela saúde brasileira. "No Brasil não temos dados epidemiológicos confiáveis, pois o sistema é completamente falho, de difícil acesso, não havendo um banco de dados único para monitorar os Eventos Adversos Pós-Vacina (EAPVs) desses inoculantes. Não se sabe a real situação epidemiológica do Brasil em relação aos eventos adversos com a inoculação em massa", diz o MPV.
Em agosto, o MPV apresentou um ofício com uma lista de recomendações ao Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o atual estado de emergência sanitária e pediu que o conselho se manifeste sobre o caráter experimental das vacinas e os efeitos adversos que estão sendo cada vez mais documentados
Países que paralisaram a vacinação de crianças
Alguns países desenvolvidos suspenderam a vacinação de crianças, como a Suécia, Noruega e México, Inglaterra e Dinamarca, alguns reconhecendo, inclusive, que foi um erro “vacinar” crianças em massa.
Em julho deste ano, um juiz suspendeu no Uruguai a vacinação de crianças contra Covid-19 e determinou que a suspensão seja mantida até que se conheçam os contratos entre o governo e a farmacêutica Pfizer, além da "composição das substâncias" contidas no medicamento.