Interior
Manifestações pela saúde e contra a contratação de médicos estrangeiros também ocorreram no interior do Paraná. Acompanhe:
Cascavel
A precariedade na saúde foi o principal alvo de uma manifestação realizada no início da noite de ontem em frente do prédio da Secretaria Municipal de Saúde em Cascavel, no Oeste. Dezenas de pessoas, entre elas estudantes de Medicina da Unioeste, promoveram um velório simbólico da Saúde.
Foz do Iguaçu
Em Foz do Iguaçu, dezenas de médicos ocuparam no final da tarde de ontem a praça do Colégio Bartolomeu Mitre, na área central, para protestar contra a contratação de profissionais estrangeiros. Hoje há 45 médicos estrangeiros atuando em Foz. Todos fizeram a prova para poder prestar o serviço.
Milhares de médicos e estudantes de medicina fizeram passeatas ontem contra a vinda de médicos estrangeiros para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) sem teste para validar seus diplomas no Brasil.
Os atos aconteceram em São Paulo, Rio, Ceará, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Paraná, entre outros estados.
Em Curitiba, cerca de 2 mil manifestantes saíram às ruas. Organizado pela Associação Médica do Paraná, Conselho Regional de Medicina e Sindicato dos Médicos do Paraná, o protesto teve início às 10h30 na Boca Maldita.
Conforme nota publicada no site do CRM-PR, o protesto visa chamar a atenção para as políticas públicas do setor, em especial o subfinanciamento do SUS, e a defesa da regulamentação do ato médico, da implantação de plano de carreira e da revalidação dos diplomas obtidos no exterior.
Em São Paulo, o branco dos jalecos de médicos encontrou o vermelho das bandeiras do movimento sem-teto e partidos de esquerda. Ambos os grupos protestaram na avenida Paulista, e acabaram se encontrando. No total, foram 5 mil pessoas nos dois atos, que fecharam a via nos dois sentidos.
Na Bahia, cerca de 3 mil médicos, residentes e estudantes saíram em direção à praça Castro Alves. Em Fortaleza, 2 mil pessoas caminharam pela avenida Beira-Mar. Em Goiânia, mil manifestantes marcharam até o Hospital Geral. Em torno de 800 médicos e estudantes também foram às ruas em Belo Horizonte.
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