A prefeitura da cidade de Concord, no Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, proibiu a venda de água em garrafas plásticas com menos de um litro. A lei passou a vigorar no início deste ano, após uma campanha de três anos para reduzir o desperdício e encorajar o uso da água de torneira.

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Quem infringir a regra receberá uma advertência. Se for reincidente, porém,o transgressor receberá multa de US$ 25 (algo em torno de R$ 55), que aumentará para US$ 50 (R$ 110) a cada novo desvio.

Segundo ativistas, os EUA consomem 50 bilhões de pequenas garrafas plásticas todos os anos. Para a indústria do setor, as garrafas de menor litragem são "essenciais" para a vida moderna e encorajam as pessoas a ter um estilo de vida saudável.

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Ao jornal The New York Times, Jean Hill, que liderou a campanha, disse que "tentava com a lei aumentar as barreiras para a venda de garrafas de menor litragem".

"Para incentivar uma mudança de comportamento da população, você precisa colocar em prática medidas para desencorajar a venda destas garrafas de água e, por outro lado, deem outras alternativas às pessoas".

Para fazer a campanha, Hill diz ter se inspirado em seu neto, depois de o menino lhe ter informado sobre uma vasta "ilha" de lixo plástico que boia no Oceano Pacífico.

Alguns dos moradores da cidade, porém, já dizem que a proibição é "sem sentido", uma vez que eles podem comprar as mesmas garrafinhas em cidades próximas.

A medida não é inédita no mundo. Em 2009, a cidade australiana de Bundanoon introduziu uma proibição completa de água engarrafada. Mais de 90 universidades nos EUA e em outras partes do mundo já restringiram a venda de garrafas plásticas, assim como alguns órgãos públicos.

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