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Em discurso na abertura do Pavilhão Brasil na Rio+20, a presidente Dilma Rousseff disse que o país mostrará como cumpre compromissos de sustentabilidade assumidos de maneira voluntária. Falou, também, que o Brasil quer reafirmar seu compromisso de redução perene da desigualdade em um momento em que países avançados na inclusão social sofrem um duro revés, em referência à crise na Europa.

"Sobretudo nas crises é preciso ter consciência de que não há crescimento possível feito na base de ajustes que só prejudicam pessoas, o meio ambiente e a biodiversidade. Esse tipo de ajuste não traz desenvolvimento econômico", disse Dilma, em tom de crítica ao modelo que vem sendo adotado para a solução da crise europeia.

A presidente ressaltou que o Brasil alcançou o desenvolvimento econômico, distribuição de renda e inclusão social sempre com a consciência de que o meio ambiente não é um adereço. Segundo ela o Brasil perseguirá o desenvolvimento levando em conta três critérios: incluir, preservar e crescer. Para a presidente, o Brasil tem desenvolvimento e um modelo sustentável e não é correto "mudá-lo ao sabor das crises".

Dilma afirmou que o Brasil pretende mostrar que os países emergentes que não partilharam dos frutos do desenvolvimento podem participar agora via inclusão social.

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