Militares do Exército impediram, na manhã desta terça-feira, que a ONG WWF-Brasil realizasse um protesto a menos de um quilômetro do Riocentro, local das reuniões da Rio+20. Os manifestantes iam colocar um balão de 28 metros de altura preso a uma corda. O balão estaria preso a 10 metros do chão. Nele, uma faixa com os dizeres "LevemaSéRIO + 20", em português e inglês.
A manifestação estava marcada para começar às 8h, mas os militares chegaram e interromperam o protesto. Um dos motivos alegados é que o espaço aéreo da região do Riocentro está fechado para balões e os militares não quiseram correr o risco de liberar o ato e o balão ir ao céu, apesar das garantias dos manifestantes de que não iriam soltar o balão.
"A ideia era mostrar que queremos eficiência na discussão. A WWF tem várias metas a pedir aos governos, dentre elas o fim do desmatamento. Tivemos autorização da Prefeitura, mas o Exército disse que ficar aqui seria ruim para o controle aéreo da região. Nossa mensagem continua. Queremos que as pessoas lá de dentro reflitam sobre o que as pessoas aqui de fora querem", disse a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito.A ONG procura agora algum lugar em que o espaço aéreo não esteja restrito.
Durante a Rio+20, a Aeronáutica restringiu o espaço aéreo em um raio de 14 quilômetros do Riocentro, além de proibir voos de balão em toda orla da cidade, da Barra da Tijuca ao cais do porto. Há rotas também em diferentes bairros da zona norte em que os voos de helicópteros, planadores ou balões poderão ser realizados.
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