A casa dos povos indígenas durante a conferência Rio+20 começou a tomar forma ontem pelas mãos de 21 guerreiros da nação Kaiamurá, do Alto Xingu, no Mato Grosso. A aldeia Kari-Oca, sede do encontro de povos nativos de todo o mundo, está sendo erguida no câmpus da Fundação Oswaldo Cruz, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. No terreno de 7 mil metros quadrados, os guerreiros trabalham para levantar duas ocas de debates, alojamentos e uma tenda tecnológica, de onde as discussões serão transmitidas via internet para povos indígenas dos Estados Unidos ao Japão. A oca construída pelos guerreiros reproduz o modelo das habitações da aldeia. Ela sediará encontros e debates sobre temas como alimentação, mudanças climáticas, energia limpa, erradicação da pobreza e economia verde.
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