A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, lamentou a falta de avanço nas discussões e a exclusão das questões ligadas ao direito reprodutivo da mulher do documento final da Rio+20 (conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável).
No balanço feito à imprensa durante um evento no Humanidade 2012, no Rio, a ministra afirmou que o Brasil já avançou "tremendamente" na questão e o assunto poderia ter sido mais discutido na conferência que se encerra nesta sexta-feira.
A Igreja Católica foi apontada como a responsável pela retirada do tema da pauta para aprovação pelos chefes de Estado mundiais. No entanto, o assunto continuará sendo levado aos fóruns mundiais para discussões e aprimoramento.Outro tema que a ministra lamentou ter ficado de fora do documento final foi o avanço nas discussões dos oceanos, principalmente, no que tange ao alto mar. "O texto de oceano, embora aprovado o tratado, poderíamos ter avançado em alto mar", disse.
Apesar dos lamentos, Izabella disse que o Brasil deu exemplo de como se faz discussões mundiais reunindo a sociedade civil e que uma das principais conquistas foi a institucionalização de um piso social para a população pobre.
"A conferência foi importante porque mostrou o engajamento da sociedade nas questões ambientais e de desenvolvimento sustentável. Para os próximos dez anos, vamos mudar os padrões de consumo mundiais para um mundo melhor", disse.
O Humanidade 2012 é um evento organizado pela Fiesp e Firjan (federação das indústrias de São Paulo e do Rio de Janeiro) no Forte de Copacabana, em Copacabana, na zona sul do Rio.
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