Itaipu em Noronha
Vários projetos da hidrelétrica de Itaipu estiveram sob os holofotes durante a Rio+20. Carros elétricos desenvolvidos pela usina foram usados como veículos de serviço. O programa Cultivando Água Boa, que incentiva a preservação de nascentes, também teve grande espaço na exposição instalada nas redondezas do espaço da conferência. Mas o anúncio de maior destaque foi o de que Itaipu está trabalhando em projetos de energia solar e eólica para a ilha de Fernando de Noronha. O orçamento é de R$ 17 milhões e o sistema deve começar a funcionar ainda em 2012.
Ônibus verde
O Hibribus, desenvolvido pela Volvo no Paraná, chamou a atenção dos visitantes. O ônibus tem um motor elétrico e outro movido biodiesel e promete mais eficiência mecânica e menos emissão de gases poluentes. A partir de setembro, o Hibribus já deve ser incorporado ao sistema de transporte coletivo de Curitiba. Mas, diante da grande quantidade de veículos movidos a energias alternativas que foram apresentados no evento, os Hibribus não brilhou sozinho.
Comitê Paranaense
Os paranaenses estiveram representados na Rio+20 a partir de um documento de propostas para o desenvolvimento sustentável, formulado a partir de consulta popular. A opinião de 1,2 mil pessoas foi levada em conta e os resultados foram apresentados na Cúpula dos Povos. Um estande foi montado para abrigar o Comitê Paranaense e divulgar aos participantes as discussões que aconteceram no estado. Rosana Vicente Gnipper (foto) coordenou a elaboração do documento.
Compromissos
Durante a Rio+20, o governo do Paraná aderiu ao Pacto Global, um acordo voluntário proposto pela ONU que estabelece dez princípios a serem seguidos para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza. O governador Beto Richa esteve no Rio de Janeiro e palestrou em um evento para centenas de empresários. A prefeitura de Curitiba também se comprometeu a tomar providências para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
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