Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
RIO+20

O Rio não é sustentável

Sons e tecnologia 3D foram usados na exposição Humanidade | Katia Brembatti / Gazeta do Povo
Sons e tecnologia 3D foram usados na exposição Humanidade (Foto: Katia Brembatti / Gazeta do Povo)
Circuito Expositivo do Humanidade |

1 de 14

Circuito Expositivo do Humanidade

Circuito Expositivo do Humanidade |

2 de 14

Circuito Expositivo do Humanidade

Circuito Expositivo do Humanidade 2012 |

3 de 14

Circuito Expositivo do Humanidade 2012

Pêndulo, na Capela Espaço da Humanidade |

4 de 14

Pêndulo, na Capela Espaço da Humanidade

Pêndulo, na Capela Espaço da Humanidade |

5 de 14

Pêndulo, na Capela Espaço da Humanidade

Sala Biodiversidade Brasileira |

6 de 14

Sala Biodiversidade Brasileira

Circuito Expositivo Humanidade |

7 de 14

Circuito Expositivo Humanidade

Sala Rio de Janeiro |

8 de 14

Sala Rio de Janeiro

Circuito Expositivo do Humanidade |

9 de 14

Circuito Expositivo do Humanidade

Circuito Expositivo do Humanidade |

10 de 14

Circuito Expositivo do Humanidade

Circuito Expositivo do Humanidade |

11 de 14

Circuito Expositivo do Humanidade

Circuito Expositivo do Humanidade |

12 de 14

Circuito Expositivo do Humanidade

Circuito Expositivo do Humanidade |

13 de 14

Circuito Expositivo do Humanidade

Sala Mundo em Que Vivemos |

14 de 14

Sala Mundo em Que Vivemos

Por pouco os participantes da Rio+20 não se depararam com o mesmo tipo de destinação reprovável de lixo que existia no Rio de Janeiro há duas décadas, quando foi realizada a Eco92. O fechamento do lixão de Gramacho apenas dez dias antes do início da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável é uma mostra de que a cidade está apenas engatinhando quando o assunto é respeito ao meio ambiente. Apenas 3% dos resíduos domésticos produzidos no Rio de Janeiro são reciclados.

A Baía da Guanabara recebeu R$ 1 bilhão para projetos de despoluição depois da Eco92, mas continua exibindo muita sujeira.

Delegações visitantes que foram recepcionadas no Aeroporto do Galeão com a impressionante reprodução de uma floresta feita de plástico logo perceberam que a Rio+20 estava tentando parecer "verde".

Chegar ao local da conferência foi o primeiro desafio. A maior parte dos hotéis fica a 45 quilômetros do Riocentro – complexo de pavilhões que abrigou as discussões diplomáticas. Cerca de 130 ônibus exclusivos foram colocados à disposição dos participantes, mas não foram poucas as vezes em que o trajeto levou duas horas. Mesmo os gringos que se surpreenderam com os veículos que não eram movidos a petróleo – e sim a etanol – reconheceram que não há álcool feito de cana-de-açúcar capaz de justificar o deslocamento de 40 mil pessoas por dia por uma distância dessas. Além disso, o quente inverno carioca fez um poluído córrego no entorno do Riocentro exalar cheiro de esgoto.

Na exposição que aconteceu ao lado das conferências, empresas do setor automotivo e de produção de energia investiram para tentar melhorar a imagem de principais devastadoras. Copos plásticos foram substituídos por recipientes feitos de palha de milho e o carpete era de material reaproveitado de garrafas PET. A grama sintética instalada na entorno dos estandes foi a marca de que tudo era muito aparente e pouco substancial. Nesta semana, quando a Rio+20 for substituída no centro de convenções por uma megafeira de moda para mamães e bebês, não restará dúvidas de que as preocupações ambientais demonstradas nos últimos dias eram apenas passageiras.

Galeria

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.