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A presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar nesta terça-feira que o desmatamento na região Amazônica caiu 77% - entre 2004 e 2001 - e disse que atualmente mais de 80% da vegetação original da região "permanece intacta"". Para Dilma, os números representam um "exemplo para o mundo".

"Entre 2004 e 2011, o desmatamento na região Amazônica caiu 77% e hoje, mais de 80% da vegetação original da região permanece intacta, um exemplo para o mundo", afirmou em sua coluna semanal "Conversa com a Presidenta".

Ao responder um questionamento da professora aposentada Hieda Lucia Dias, de Brasília, sobre o meio ambiente, Dilma disse que o Brasil vai aproveitar a Rio+20 para reafirmar que o desenvolvimento deve ser "sempre sustentável", combinando crescimento econômico, inclusão social e proteção ambiental.

"Nós temos adotado esta estratégia e de forma bem sucedida. Na última década, nosso Produto Interno Bruto cresceu mais de 40%, 40 milhões de brasileiros ascenderam à classe média e outras dezenas de milhões saíram da pobreza. Tudo isso respeitando o meio ambiente. [...] O modelo do Brasil não é o único, mas demonstra que, com vontade política, o desenvolvimento sustentável é possível", afirmou.Rodovias

Na coluna semanal, Dilma também respondeu sobre os investimentos do governo para reduzir o número de mortes em estradas federais. A presidente disse que há hoje, em andamento, obras de adequação e duplicação em 2.105 quilômetros de rodovias no país.

"Temos, em andamento, 2.105 quilômetros de obras de adequação e duplicação de rodovias, que eliminam pontos críticos das pistas. A mudança de atitude de toda a sociedade e os investimentos que estamos fazendo no PAC para melhorar as rodovias certamente permitirão que o número de vítimas do trânsito seja cada vez menor", afirmou a presidente.

A presidente ainda prometeu instalar mais sensores e radares de velocidade até o fim do governo para reduzir o número de acidentes.

"Vamos continuar investindo para melhorar as rodovias, mas também para mudar o comportamento dos motoristas. O Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade, por exemplo, instalará sensores e radares até 2014, incluindo áreas rurais. Já no Parada -Pacto Nacional pela Redução de Acidentes, lançado em 2011- estamos engajando toda a sociedade pela segurança no trânsito, como parte da iniciativa da ONU de proclamar 2011 a 2020 como a Década de Ações de Segurança do Trânsito", explicou Dilma.

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