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O saneamento básico foi apontado como o principal problema do balneário de Caiobá, distrito que pertence a cidade de Matinhos, no litoral paranaense, durante uma audiência pública realizada nesta quinta-feira (11), no Plenarinho da Assembléia Legislativa. O encontro foi promovido por autoridades, moradores e empresários de Caiobá, que discutem a recuperação do balneário. O movimento pretende elaborar um documento oficial para ser entregue às lideranças locais e estaduais.

A grande queixa da população de Matinhos é do abandono e da falta de infra-estrutura, o que acaba desvalorizando a região. Com isso, parte dos turistas está trocando o litoral paranaense pelo catarinense.

Segundo a empresária Susana Slaviero, que participou do encontro na Assembléia, é preciso investimentos no Litoral. "Não adianta tentar levar os turistas para o litoral paranaense, se a região não reúne condições para recebê-los bem", afirmou Susana à agência de notícias da Assembléia Legislativa. O deputado Luiz Malucelli Neto (PSDB) foi o autor da proposta da audiência pública, para discutir os melhoramentos em Caiobá.

Para Malucelli, o objetivo do encontro era fazer um documento com propostas positivas para ser entregue aos representantes de Matinhos e ao governador Roberto Requião (PMDB). O deputado ressaltou que entre os problemas mais graves citados pela população está a área do saneamento básico, pois dejetos acabam escoando diretamente para o mar. A escassez de segurança pública e a falta de obras de pavimentação e nas praças à beira-mar também são questionadas pelos moradores do balneário.

A principal crítica está no sistema tributário de Matinhos. "Temos conhecimento que a arrecadação com IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e os demais impostos gerados no balneário geram mais de 25 milhões aos cofres públicos de Matinhos, mas nem 10% desse valor é revertido em benefícios ou investido em Caiobá. É preciso forçar o governo do estado e a prefeitura de Matinhos a agirem para recuperar o balneário", definiu Malucelli ao site da Assembléia.

A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de Matinhos para comentar a declaração do deputado, mas por volta das 18 horas não encontrou ninguém.

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