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Brasília (Folhapress) O único voto contrário ao fim do nepotismo foi do ministro Marco Aurélio de Mello, para quem o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não tinha poder de proibir o nepotismo no Judiciário.
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"Se o CNJ legislou, ele o fez totalmente à margem das atribuições descritas na Constituição Federal", argumentou o ministro.
Os outros ministros do tribunal concordaram que a prática do nepotismo fere os princípios da moralidade e da impessoalidade na administração pública, conforme o disposto no artigo 37 da Constituição.
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