Membros da Arquidiocese de Maringá lamentaram, na manhã desta segunda-feira (5), a morte do primeiro arcebispo municipal, Dom Jaime Luiz Coelho. Em um encontro na Cúria Metropolitana, os religiosos falaram à imprensa sobre a personalidade e os trabalhos desenvolvidos ao longo das últimas décadas pelo arcebispo emérito.
O porta-voz da arquidiocese, padre Orivaldo Robles, afirmou que Dom Jaime desejava que o velório se estendesse por três dias, contudo, o pedido não será atendido para evitar desgastes dos irmãos do religioso, que também têm idade avançada a mais nova tem 86 anos.
Robles relembrou a personalidade forte e o amor de Dom Jaime pela cidade que ajudou a construir. "Foi um pai para tudo de bom que aconteceu nessa cidade. Dom Jaime era assim: dava um boi para não entrar numa briga e uma boiada para não sair. Enfrentava qualquer coisa se precisasse. Ele amou essa Maringá."
Ele também citou alguns desejos de Dom Jaime que não puderam ser concretizados antes de sua morte, como a instalação de um elevador na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, de um órgão de tubo e de um carrilhão de sinos.
O velório começou no início da tarde desta segunda-feira (5) na Catedral. Missas serão celebradas na igreja de três em três horas. O sepultamento será realizado após a missa de corpo de presente, agendada para começar às 18h30 de terça-feira (6). O corpo ficará na cripta da Catedral.
A Arquidiocese repassou à imprensa um desejo de Dom Jaime, que pedia aos fiéis que, quando morresse, em vez de flores, o homenageassem com doações para ajudar as obras sociais da igreja. As doações podem ser feitas na Catedral.
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