A Polícia Civil fará a condução forçada dos 22 integrantes do Movimento Passe Livre intimados para depor nesta segunda-feira, 23, durante o jogo do Brasil na Copa do Mundo, sobre atos de violência em manifestações. De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, esse procedimento tem previsão legal e será usado. O grupo se recusou a comparecer ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) ontem.
Grella disse nesta terça-feira, 24, que os ativistas serão ouvidos "sem dúvida nenhuma". "Nós vamos fazer cumprir a lei", garantiu. O MPL já apresentou um habeas-corpus para tentar trancar o inquérito no Deic, mas nenhuma decisão foi publicada. Os ativistas também desmentem qualquer suposta ligação com os black blocs. "Conversamos com qualquer manifestante nas ruas, estejam eles com rosto coberto ou não", disse Matheus Preis, de 21 anos, porta-voz do MPL. "Com os black blocs, não existe nenhuma articulação formalizada ou contato formal, mesmo porque eles não são um grupo organizado", completou.
Parte dos 22 ativistas chamados são os que assinaram um carta a Grella, no dia 30 de maio. O documento foi entregue em um ato em que eles se amarraram ao edifício sede da Pasta, na Rua Líbero Badaró, na região central da capital paulista.
Em nota publicada nesta segunda-feira, integrantes do MPL afirmam que voltaram a ser intimidados agora, "mas quando o movimento se apresentou voluntariamente para tratar sobre o inquérito diretamente com quem é responsável por ele, não obteve qualquer resposta".
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