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Uma menina de sete anos foi flagrada, na tarde de segunda-feira, com uma arma de fogo na escola em Maringá, região Noroeste do estado.

A estudante da primeira série do Colégio Municipal Nadyr M. Alegretti levou a arma -uma garrucha velha, de calibre 22 – para mostrar aos amigos e brincar. A criança mostrou a arma para uma amiga no banheiro da escola e esta denunciou o fato para a direção do colégio que chamou a Patrulha Escolar.

A menina foi encaminhada em um veículo particular para as orientadoras do Conselho Tutelar e levada para casa no mesmo dia. Ela retornou à escola na manhã desta terça-feira (23), juntamente com a mãe e ambas receberam atendimento das orientadoras. A garrucha foi apreendida pela Polícia Militar.

Segundo informações dos policiais, a arma não estaria em condições de funcionamento, não apresentando riscos de disparo, além de não estar carregada com munição. A arma, que era do avô da menina, falecido há 13 anos, estava escondida em uma caixa em cima de um guarda-roupa e foi encontrada pela menina quando ela procurava uma boneca.

O Conselho Tutelar de Maringá está acompanhando a família da menina. De acordo com a conselheira Araci Adorno Reis, a mãe não teria culpa. "Conversei com a mãe, que pareceu ser uma pessoa esclarecida e zelosa", disse.

Reis informou que a criança foi encaminhada para uma avaliação psicológica para verificar se não houve traumas.

Um inquérito policial será instaurado pela Polícia Civil para apurar se houve alguma falha na família que teria ocasionado o fato. Para o juiz Renê Pereira, da Vara da Infância e Juventude, é uma situação errada e perigosa guardar armamento em casa, mas este foi um caso isolado.

A direção do colégio não quis se pronunciar sobre o caso.

Outro casoNa última quinta-feira (18) uma menina de 14 anos foi baleada no pátio do Colégio Estadual Semíramis de Barros, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Três adolescentes tentaram roubar um aluno no pátio da escola. Ele reagiu e um dos assaltantes fez um disparo. A bala acertou a estudante na barriga. A adolescente teve alta um dia depois do acidente.

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