• Carregando...

Laudo do Instituto Médico-Legal de São Paulo, divulgado nesta segunda-feira (18), aponta que a causa da morte do bebê Gabriel Ribeira, de 7 meses, foi a aspiração do vômito, que teria sido provocado por meningite. O bebê morreu no final do mês passado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o laudo revela que a morte ocorreu por "asfixia mecânica por broncoaspiração induzida pela encefalopatia (meningoencefalite viral) que, provavelmente, precipitou o vômito e a broncoaspiração". De acordo com especialistas, a meningoencefalite viral é uma forma agressiva de meningite.

Gabriel morreu no último dia 25 de parada cardiorrespiratória. Ele estava na creche Pedacinho da Lua, na zona norte de São Paulo, onde ficou por cerca de três horas. Quando o pai foi buscá-lo, encontrou o filho no berço sem respiração e arroxeado. O menino foi levado ao hospital Nipo-Brasileiro e os plantonistas acharam restos de alimentos na garganta. A família alegou, na época, que a criança não teria sido socorrida a tempo e de forma adequada.

O delegado Sergio Alves, titular do 30º Distrito Policial (Parque Novo Mundo), responsável pela investigação, não quis dar entrevistas nesta segunda-feira (18). O caso continua sendo investigado para saber se houve negligência no tratamento do menino. Na terça-feira (19), médicos do hospital que prestaram socorro a Gabriel serão ouvidos novamente na delegacia.

O advogado da creche, Roberto Rinaldi, disse que o laudo prova que não houve negligência. "Está mais do que provado que não houve falha nossa. Sempre soubemos disso", afirmou. Segundo ele, o menino teve uma broncoaspiração em decorrência da meningite. "Vamos esperar os depoimentos dos médicos para sentar e ver o que faremos." A família de Gabriel não foi localizada hoje (18) para comentar o laudo.

Na última sexta (15), uma menina de 2 anos, portadora de síndrome de Down, morreu engasgada em uma creche municipal, em Embu, na Grande São Paulo. Sofia Oliveira Lima foi levada ao pronto-socorro, mas chegou morta. A família também suspeita de negligência.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]