O corpo de uma criança de seis anos foi encontrado dentro de uma mala na noite de segunda-feira (25) em Barra do Piraí (distante cerca de 100 km do Rio), na região sul fluminense.
João Felipe Eiras Santana Bichara desapareceu depois de uma amiga da família buscar a criança numa das mais tradicionais escolas da cidade, o Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira.
Em depoimento na 88ª DP, funcionários da escola disseram que uma mulher, que se identificou com a mãe da criança, ligou para o instituto dizendo que a madrinha de João Felipe iria ao local pegá-lo para fazer exames.
Horas depois, o corpo do garoto foi encontrado na casa de Suzana do Carmo Oliveira, 22 anos, manicure da família, que confessou o crime, segundo a polícia. A reportagem não teve acesso ao advogado da suspeita nem ao seu depoimento à polícia.
Segundo policiais, Suzana levou a criança para um hotel no centro da cidade, onde o teria sufocado com uma toalha. Policiais trabalham com a possibilidade de vingança. A manicure deu várias versões sobre o motivo do crime.
De acordo com policiais, a manicure pegou a criança na escola e foi embora de táxi. A família só soube que o garoto havia deixado o instituto uma hora depois, quando os policiais foram acionados.
Enquanto a polícia procurava a criança, a manicure foi para a casa dos pais do menino dizendo que queria ajudá-los. De acordo com a polícia, ela disse que ficaria no local para atender o telefone, caso os pais quisessem sair para procurar o garoto.
Após o corpo ser encontrado na casa dela, a mulher confessou o crime e foi presa. Após a conformação da morte, moradores da cidade protestaram na noite de ontem na frente da delegacia.
A família da criança é dona de uma imobiliária na região. A família chegou a divulgar fotos do menino na página do Facebook da imobiliária pedindo informações sobre o paradeiro do garoto. O menino é neto do professor Heraldo Bichara, que já foi secretário de Educação da cidade.