O menino de dez anos, que foi internado na tarde de segunda-feira (18), no Hospital Evangélico, em Curitiba, após ter comido um pedaço de um bombom supostamente envenenado, em uma escola de Campo Largo, região metropolitana, deve receber alta na quinta-feira (21). Com estado de saúde estável e fora de perigo, o garoto passa bem e, na tarde desta quarta-feira (20), chegou a brincar com outras crianças e com a mãe na ala de pediatria do hospital.
De acordo com a assessoria de imprensa do Evangélico, o paciente poderia ser liberado nesta quarta, mas o hospital aguarda uma autorização para coletar sangue do menino e encaminhar o material para análise do Instituto de Criminalística (IC). O bombom que ele começou a comer e outro, que está intacto, também foram encaminhados à perícia, que vai averiguar se os doces estão envenenados ou contaminados.
Na tarde desta quarta, o garoto recebeu a visita do pai, da mãe e da avó. Bem mais aliviada, a mãe do menino, a vendedora Michele Leite Irmandade, aproveitou a tarde para ficar junto do filho. "Agora, eu estou tranquila, mas quando recebi a informação, eu quase desmaiei", disse.
Suposto envenenamento
O menino comeu o bombom no intervalo das aulas, no colégio Integração Comunitária, em Campo Largo, na região metropolitana. Após o término do recreio, o garoto já teria começado a passar mal e foi socorrido. A principal suspeita levantada pela polícia é de que o doce esteja envenenado.
De acordo com Michele, os médicos que o atenderam informaram que os sintomas apresentados são muito compatíveis com os de uma pessoa que ingeriu veneno de rato. Na terça-feira (19), em entrevista à Gazeta do Povo, um dos médicos que atendeu o garoto, Gilberto Pascolat, contou que o menino deu entrada no hospital apresentando um quadro complexo, com complicações neurológicas e respiratórias, além de vômitos e diarréias.
Os bombons foram encontrados pelo menino dentro da própria mochila. O aluno teria dado uma mordida e um dos doces e ofereceu o outro a um colega, que preferiu não comer o chocolate. "Eles [os alunos] costumam deixar as mochilas amontoadas em um canto para brincar. Alguém pode ter colocado na bolsa dele num instante desses", disse a mãe.
Michele disse que o menino é bom aluno e que não apresenta problemas de comportamento. "Eu espero que não seja envenenamento. Se for, vou ter muito medo de deixá-lo ir novamente à escola", afirmou.
O superintendente da Delegacia de Campo Largo, Juscelino Bayer, informou que a polícia aguarda o laudo da análise que está sendo feita pelo IC. Ainda não há uma data para que o resultado do exame chegue à mão das autoridades. O policial adiantou que também pretende ouvir a mãe da vítima.
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