A criança atacada por um cachorro pela manhã desta quinta-feira (21) no bairro Parolin, em Curitiba, foi internada no Hospital Pequeno Príncipe (HPP) e passou por uma cirurgia para fechamento de ferimentos causados pelas mordidas. O menino, de 5 anos, tem quadro de saúde estável, passa bem e não corre risco de morte. Ele deve ter alta ainda nesta quinta.
De acordo com a assessoria de imprensa do HPP, o menino sofreu ferimentos no rosto e no braço esquerdo, mas nenhum deles foi grave e não devem deixar sequelas. O garoto vai ficar em observação pelas próximas horas e ser medicado para a cicatrização.
O garoto mora com a família na Rua Eugênio Parolin, perto da esquina com a Rua Brigadeiro Franco. Segundo moradores ouvidos pela reportagem, a mãe do menino se preparava para leva-lo à escola quando o cachorro se soltou da corrente onde estava, saiu do terreno que não tem muros e atacou a criança.
Um dos moradores da residência onde fica o cachorro, que não quis se identificar, disse que o cão sempre esteve preso e um descuido teria feito com que o animal deixasse a casa e mordesse o menino. Na mesma casa estão mais quatro cachorros, além de outros animais que ocupam as ruas próximas do bairro.
A dona de casa Ataise Cristiane Jirad disse que essa não foi a primeira vez em que o mesmo cão atacou uma criança. "Esse ano ainda o cachorro pegou o irmão dele [do menino mordido nesta quinta]. É um cachorro bastante bravo. Aqui na vila tem muitos cachorros". Ela e outros moradores reclamaram do excesso de cães nas ruas, o que prejudica o transito de pessoas, pois muitos atacam os moradores.
Controle
A prefeitura de Curitiba informou, via assessoria de imprensa, que como o cachorro estava dentro de casa antes de atacar a criança, o poder público não pode interferir na situação. No caso, segundo a prefeitura, os pais da criança devem registrar um boletim de ocorrências na Polícia Civil. Entretanto, o caso deve ser notificado à Secretaria Municipal de Saúde para que a criança tome as vacinas necessárias. O Hospital Pequeno Príncipe informou que o menino já tomou as vacinas.
Sobre os demais cães que estão nas ruas do bairro, a prefeitura informou que uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de evitar a retirada deles das ruas. Os cães, segundo o poder público do município, estão fora de casa mas têm um dono, que o deixou na rua por descuido. Por isso, a prefeitura disse que faz campanhas frequentes de conscientização para a retirada desses animais das ruas por parte dos proprietários e que os moradores devem levar os animais para realizar microchipagem e castração, o que ajuda no controle da população. Nessas campanhas também são dadas as vacinas aos animais.
Caso o animal esteja na rua e seja muito feroz, de acordo com a prefeitura a Guarda Municipal possui um setor que faz o atendimento para esses casos.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora