Um menino de 12 anos morreu hoje em Brasília depois de ter sido contaminado por raiva humana. Elismar Ferreira Martins havia sido mordido por um morcego em uma cidade no interior de Goiás, onde morava, e estava há 30 dias sendo tratado no Hospital de Base de Brasília. Essa foi a terceira morte neste ano por raiva.
Elismar morreu no início da madrugada de hoje depois de uma parada cardiorrespiratória irreversível, mas seu quadro já era considerado gravíssimo há 20 dias, com a possibilidade de comprometimento cerebral. Há três dias, foi detectado que o menino estava em coma profundo e sem resposta cerebral.
Desde o início, Elismar foi mantido em coma induzido e estava sendo tratado com base no protocolo de Milwaukee, desenvolvido por médicos americanos para cuidar de um paciente de raiva em 2004, que usa o coma e a aplicação de antivirais. No entanto, o quadro do menino já era considerado grave quando ele chegou a Brasília, alguns dias depois de ter sido contaminado.
Transmitida por animais, a raiva é normalmente fatal. Os primeiros sintomas costumam ser dor de cabeça, febre e mal estar, evoluindo depois para salivação excessiva, convulsões e mudanças no comportamento. Cachorros costumavam ser os principais transmissores para humanos mas, depois das constantes campanhas públicas de vacinação, o risco foi muito reduzido.
A maior preocupação é hoje com animais silvestres, especialmente os morcegos, normalmente os maiores transmissores. Das três mortes ocorridas este ano no País, duas foram de transmissões por morcegos e uma por macaco.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião