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Dezenove adolescentes e um rapaz de 18 anos depredaram uma central de acolhimento de menores da prefeitura do Rio de Janeiro, no centro da cidade, depois de serem impedidos por educadores de realizar uma orgia em um dos quartos. Segundo a polícia, os jovens destruíram camas, queimaram colchões, quebraram partes do teto e usaram pedaços de madeira para ameaçar funcionários. Três crianças também participaram do tumulto. Ninguém ficou ferido, mas os 23 acusados de vandalismo foram levados para a delegacia.

A confusão começou por volta de 2h da manhã desta terça-feira (05), quando os educadores perceberam que rapazes e moças, com idades entre 12 e 18 anos, pretendiam fazer sexo no abrigo. Os funcionários tentaram impedir os jovens, que começaram a destruir as camas do espaço. O tumulto só terminou às 6h da manhã, quando a polícia foi chamada e levou os 23 envolvidos para a 6ª DP.

Segundo a delegada-assistente, Sania Cardoso, os menores de idade ficarão sob responsabilidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) até que a Justiça decida seu destino. O jovem de 18 anos, que teria mentido a idade para poder entrar na central de acolhimento, foi preso em flagrante por ameaça e dano ao patrimônio publico com emprego de violência. As três crianças foram levadas para abrigos.

Após o episódio, a Secretaria Municipal de Assistência Social afirmou que estuda separar meninos e meninas nas centrais de acolhimento, que funcionam como espaços de pernoite antes que os menores sejam levados para abrigos permanentes.

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