Patrícia Cabral da Silva, 24 anos, que ficou conhecida por armar um assalto ao posto de gasolina em que trabalhava, foi presa, nesta segunda, por policiais da Delegacia de Vigilância e Captura, quando ia visitar as filhas, em Araucária, na região metropolitana. As investigações apontaram que Patrícia, grávida na época do crime, em maio de 2007, pediu que os assaltantes dessem um tiro em sua barriga para que ela pudesse pedir uma indenização.
Patrícia estava foragida desde fevereiro de 2008, quando a prisão dela foi decretada, depois que uma gravação de uma conversa telefônica entre ela e um dos assaltantes veio à tona e revelou toda armação. Segunda a polícia, desde março deste ano, denúncias anônimas davam conta de que Patrícia ia constantemente visitar as duas filhas no Jardim Califórnia, em Araucária.
As duas crianças, uma de 2 anos e outra de 7, estavam morando com a mãe de Patrícia, enquanto a foragida se escondia na casa de parentes em Almirante Tamandaré, também na região metropolitana cabelo curto e escuro fazia parte do disfarce. Em datas comemorativas, como o Dia das Mães e Dia dos Pais, os policiais chegaram a montar campanas no local, mas não obtiveram sucesso, já que Patrícia não apareceu.
No Dia da Criança, os policiais chegaram ao local com um carro descaracterizado e ficaram vigiando a casa da mãe de Patrícia a partir de uma árvore. Ao verificar que a foragida estava na residência, efetivaram a prisão. De acordo com os policiais, Patrícia tentou fugir.
Na delegacia, Patrícia manteve a cabeça baixa. Falou baixo e tentou evitar as perguntas da imprensa. Nas poucas respostas que deu, disse apenas que era inocente e que temia pela sua segurança na prisão. Patrícia foi encaminhada para o Centro de Triagem de Curitiba, e ficará à disposição da Justiça. Além de Patrícia, outras três pessoas são acusadas de envolvimento no crime: Márcio Leandro Rezende, 26 anos, (foragido), Sidimar Tiago de Oliveira, 27 anos, (liberdade provisória) e Luís Carlos Cândido, 32 anos, (preso desde setembro do ano passado).
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