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Maringá - O rompimento da adutora que leva água do Rio Pirapó para a estação de tratamento no Jardim Alvorada, em decorrência da forte chuva de segunda-feira à noite, deixou metade da população de Maringá sem água ontem (aproximadamente 160 mil pessoas).

Um grupo de 16 técnicos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) começou a trabalhar nos reparos na madrugada de ontem e a estimativa é de que o abastecimento volte ao normal amanhã. Com isso, é possível que até 80% da população possa ficar sem água entre os dois dias – o que leva a estatal a pedir à população que economize no consumo. Maringá tem uma cobertura de água tratada de 99,8%, sendo que 80% têm origem no Rio Pirapó e 19,8% são de poços artesianos.

A companhia está fazendo remanejamento da água dos bairros que têm poços artesianos para os que já não estão sendo abastecidos por conta do serviço. Instituições públicas que precisarem podem solicitar pelo número 115 o envio de um caminhão-pipa com água, comprada pela Sanepar de empresas e sem custo algum. Dez mil litros custa, em média, R$ 300 e cerca de 20 caminhões-pipa foram encaminhados para escolas, postos de saúde e hospitais ontem.

Como o Hospital Universitário de Maringá (HUM). "Sem água o hospital pára", comenta o diretor administrativo Robson Moreira. O HUM usa em média 40 mil litros de água ao dia e lava entre 700 a mil quilos de roupas diariamente. O hospital recebeu 30 mil litros durante o dia ontem e aguardava a entrega de mais 20 mil litros no final da tarde para o uso noturno.

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