Terminais de ônibus
Urbs lança edital para reforma
O edital de licitação para a reforma de 17 dos 21 terminais de ônibus urbanos de Curitiba foi lançando nesta semana. As obras de R$ 8,46 milhões estão divididas em oito lotes. Os envelopes com as propostas serão abertos em pregões presenciais nos dias 17, 19, 20 e 21 de setembro. Os recursos são do Programa de Infra-Estrutura para a Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades. Segundo a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), 680 mil ususários passam diariamente nesses terminais. A expectativa é que as obras comecem em dezembro e de que os trabalhos durem oito meses.
Os terminais que serão revitalizados são: Capão Raso, Portão, Santa Cândida, Boa Vista, Centenário, Vila Oficinas, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Boqueirão, Carmo, Bairro Alto, Barreirinha, Caiuá, CIC, Fazendinha, Santa Felicidade e Sítio Cercado. As calçadas, a cobertura, os banheiros, o asfalto, a sinalização e a pintura ganharão melhorias. Além disso, obras específicas devem melhorar a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.
Entra nesse pacote de revitalização também a reforma de 41 estações-tubo, sendo 36 delas nos terminais e outras cinco fora: Praça Carlos Gomes, Central (Rua Presidente Faria), Praça Eufrásio Correia e outras duas na Praça Rui Barbosa (linhas Pinheirinho e Pinhais). (TC)
Entre 21 e 24 estações de embarque e desembarque posicionadas do bairro Santa Cândida à Cidade Industrial de Curitiba (CIC) devem integrar a Linha Azul, primeiro ramal do metrô curitibano, a ser implantado no eixo Norte-Sul da cidade. Hoje, às 15 horas, a relação das empresas candidatas à elaboração do projeto básico da obra será conhecida. No total, 44 empresas adquiriram o edital de licitação. O valor máximo da tomada de preços é de R$ 2,087 milhões.
"O número de empresas que adquiriram o edital mostra o interesse pelo projeto", afirma o assessor de projetos especiais do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver Ubiratã Teixeira de Almeida. Depois que forem analisados os documentos de habilitação, passa-se a estudar as propostas técnicas e, na seqüência, as propostas de preço das candidatas.
A análise das propostas para o projeto básico será feita por uma comissão de licitação formada por técnicos do Ippuc, Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e secretarias municipais do Meio Ambiente, de Obras Públicas e de Finanças. A previsão é que em outubro o processo licitatório seja encerrado e em novembro se inicie a elaboração do projeto. A partir de então, a empresa contratada terá 220 dias para entregá-lo. Participam do processo empresas nacionais e estrangeiras com sede no Brasil.
Para o projeto executivo e as obras ainda não há recursos garantidos. A prefeitura deve tentar captar dinheiro junto ao governo federal por meio da inclusão do projeto no Plano Plurianual (PPA) 2009/2012, a ser definido até agosto do ano que vem. A idéia é que 50% do valor seja financiado pelo governo federal, 17% pela prefeitura e 33% pela iniciativa privada, que vai operar o sistema por 25 a 30 anos.
Estima-se que sejam necessários R$ 1,5 bilhão e que demore seis anos, depois do início das obras, para a implantação do metrô em Curitiba. "O metrô não é uma obra para hoje", afirma o presidente do Ippuc, Augusto Canto Neto. "Não há como pensar o futuro de Curitiba sem uma alternativa moderna de transporte", acrescenta o prefeito Beto Richa.
Embora a prefeitura só tenha estudos para a Linha Azul do metrô, no futuro, Curitiba poderá ganhar outras cinco: a Linha Verde (CircularInterbairros 2), a Linha Laranja (Centro Cívico-Boqueirão), a Linha Amarela (Campo Comprido-Pinhais), a Linha Vermelha (Aeroporto Afonso Pena-Rua das Flores) e a Linha Marrom (BR-476).
Capacidade
A primeira linha do metrô curitibano transportará cerca de 390 mil passageiros diariamente. Cada trem será composto por quatro carros, somando 85 metros de cumprimento e capacidade para 1.150 passageiros. Caso o projeto básico siga à risca o que vem sendo delineado pelos estudos preliminares, a primeira linha do metrô de Curitiba terá 22 quilômetros de extensão e vai ligar o terminal Santa Cândida a um novo, na CIC (Sul), que será construído no cruzamento da futura Linha Verde com o anel do Contorno Sul.
A maior parte 16,5 quilômetros seria feita pelo sistema de "cut and cover", algo como "escava e cobre" do inglês. Isso significa que serão aproveitadas as canaletas exclusivas de ônibus biarticulados, sob as quais serão escavados túneis com cerca de 6 metros de profundidade. "O piso da canaleta transforma-se em teto do túnel", explica Canto Neto. Apenas 2,5 quilômetros, na região central, necessitariam de uma escavação mais profunda. Em outros três quilômetros na periferia da cidade haveria uma parte elevada e outra em superfície.
A tarifa do novo sistema deverá ser a mesma da cobrada no restante da Rede Integrada de Transportes (RIT). Os projetos preliminares prevêem também que o espaço hoje utilizado pela canaleta seja tranformado em parque linear. Um espaço para deslocamento de pedestres e ciclistas deve ser reservado.
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