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Elton John participou do Viajazz Music Festival, em Madri, no início de julho | Sergio Perez-Reuters/Gazeta do Povo
Elton John participou do Viajazz Music Festival, em Madri, no início de julho| Foto: Sergio Perez-Reuters/Gazeta do Povo

São Paulo – Os metroviários de São Paulo decidiram em assembléia na noite de ontem manter a greve que começou à 0 hora. Uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre representantes do Metrô e do Sindicato dos Metroviários terminou sem acordo. Durante a paralisação de ontem, ao menos 1,2 milhão de pessoas foram prejudicadas. Houve tumulto entre policiais militares e passageiros.

A Polícia Militar foi chamada para conter um tumulto provocado por passageiros que queriam entrar na estação da Luz (centro de São Paulo), integrante da linha 1–azul do Metrô, por volta das 18 horas.

De acordo com informações preliminares da PM, homens do 13.º Batalhão de Polícia Militar tiveram de conter uma verdadeira multidão estimada em cerca de mil pessoas que queriam acessar os bloqueios da estação. Até o fechamento desta edição não se sabia se pessoas ficaram feridas no tumulto.

A PM informou ainda que a entrada dos usuários foi limitada pelo Metrô. Procurada, a companhia não soube dar detalhes do tumulto e o motivo pelo qual ele teria começado.

A estação da Luz também dá acesso aos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O Metrô montou um esquema especial para manter em funcionamento a linha 1–azul e parte da linha 2-verde do Metrô.

A estimativa é que ele deverá atender o equivalente a 60% de toda demanda do sistema, segundo estimativas da direção da companhia.

Diariamente são transportados perto de 3 milhões de usuários. Durante a audiência de ontem no TRT-SP, o procurador do trabalho Sidnei Alves Teixeira solicitou que a multa diária de R$ 100 mil pela greve do Metrô seja aplicada apenas ao Sindicato dos Metroviários.

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