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Pelo menos doze grupos de pesquisa estão trabalhando na criação de vacinas contra o vírus zika, segundo a OMS | Peter Ilicciev/Fiocruz Imagens
Pelo menos doze grupos de pesquisa estão trabalhando na criação de vacinas contra o vírus zika, segundo a OMS| Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz Imagens

O Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA) e o México estão testando um novo método baseado na radiação nuclear para a combater a dengue, e a expectativa é que o processo possa ser aplicado também contra o vírus da zika.

“Este ano, já havíamos começado um projeto com o México para combater a dengue, então, se tivermos sucesso, poderemos também erradicar a zika”, afirmou o diretor-geral da OIEA, Yukiya Amano, ao jornal Reforma.

O método consiste em atacar com a radiação o aparelho reprodutor do mosquito macho Aedes aegypti, que também transmite a dengue, a chicunguña e a febre amarela.

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Com a radiação, os cientistas pretendem tornar o mosquito estéril, reduzir sua população e por fim erradicá-lo.

Vacinas

Pelo menos doze grupos de pesquisa estão trabalhando na criação de vacinas contra o vírus zika, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (8). Todos esses trabalhos, no entanto, estão nas fases iniciais e podem levar alguns anos para serem liberados. A OMS está selecionando pesquisas existentes na área para determinar quais devem ter prioridade.

A escolha desse grupo de pesquisas prioritárias será revisada por um comitê de assessores da entidade “o mais breve possível”, segundo a OMS. Os trabalhos com maior potencial são aqueles relacionados a outras doenças da mesma família dos flavivírus, como a dengue e a febre amarela.

A OMS ainda lembrou que, na última semana, fez um chamamento às companhias interessadas em apresentar seus potenciais produtos farmacêuticos para serem avaliados e aprovados, caso tenham o nível exigido de qualidade.

De acordo com a organização, existem trabalhos desenvolvidos para terapias profiláticas, da mesma forma do que ocorre com a malária. A OMS ainda informou que atua no suporte para facilitar os trâmites regulatórios para a aprovação dos testes clínicos nos países. Também ajuda no compartilhamento de informações sobre as pesquisas.

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