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Na Contagem da População 2007, o IBGE detectou uma alteração no fluxo migratório. Em vez das mudanças inter-regionais que caracterizaram a década de 80, agora os deslocamentos acontecem dentro da mesma região ou do estado. "Também não é mais uma migração do campo para cidade, mas das áreas urbanas de pequenas cidades para as de médio ou grande porte", contextualiza o coordenador de população e indicadores sociais do IBGE, Luiz Antônio Pinto de Oliveira.

Para ele, as pessoas estão se mudando atrás de mais informação e melhores serviços de saúde e educação. As causas econômicas ficam em segundo plano, até porque as taxas de desemprego são mais baixas nos municípios menores.

Mato Grosso, Rondônia e Tocantins são os estados onde a proporção de migrantes em relação ao total da população é maior. Alguns municípios surpreenderam pelo crescimento acima da média e aparecem como novos pólos de atração de migrantes de uma região.

Crescimento

É o caso de Anapu (PA), onde o governo vem promovendo o assentamento de milhares de famílias. A cidade paraense cresceu 183% nos sete últimos anos, quando saltou de 9.407 para 17.275 habitantes.

A população de Rio das Ostras (RJ) também dobrou no período, de 36 mil para 70 mil. O município serve de moradia para trabalhadores da Bacia de Campos, principal região produtora de petróleo do país.

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