O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricutura no Mato Grosso do Sul, Jorge Caetano Júnior, disse nesta quinta-feira que não acredita que a carne do país sofrerá novas restrições, em função da descoberta de um foco de aftosa em Japorã. O motivo é que a área onde aconteceu o episódio já está interditada.
Ele admitiu, contudo, que o problema poderá atrasar o processo para reivindicação à OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) do status de livre da doença sem vacinação. Mais de 50 países impuseram embargos totais ou parciais ao produto nacional por causa dos focos em 2005.
O superintendente do ministério em Mato Grosso do Sul, José Antônio Felício, que é da mesma opinião, lembrou que a solicitação só pode ser feita após seis meses do último sacrifício sanitário na área afetada.
- Poderíamos pedir o status a partir de 21 de julho, já que o último sacrifício foi em 21 de janeiro. Agora só poderemos pedir em 21 de outubro - afirmou Felício, informando que já está programada para esta quinta-feira uma reunião para discutir a indenização dos animais que serão abatidos no sítio.
Caetano Júnior disse que o processo de limpeza sanitária vai prosseguir nos outros dois municípios afetados pela doença anteriormente.