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O Ministério da Defesa deflagra nesta quarta-feira a chamada Operação Jauru III de combate a crimes transfronteiriços que intensificará a fiscalização em algumas regiões do Paraná e de Mato Grosso do Sul. Pelo menos 3.500 pessoas, na maioria oficiais do Exército - além de membros da Aeronáutica, Marinha e órgãos de Segurança Pública e fiscalização fazendária - farão uma varredura em rios e estradas em uma faixa de 1.290 km da fronteira brasileira.

De acordo com o major Raul Roberto dos Santos, do Comando Militar do Oeste, haverá um número telefônico para denúncias. "Queremos contar com o apoio da população. Será um combate forte contra os ilícitos transfronteiriços como o tráfico de drogas, contrabando e descaminho, crimes ambientais transporte de cargas sem nota fiscal, entre outros". O número do Disque-denúncia 0800 647 4177.

A área de atuação foi determinada nas cidades, rios e estradas que vão de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e Medianeira, região Noroeste do Paraná. As fronteiras terão fiscalização intensificada pelos oficiais do Exército e os trabalhos realizados nos rios da região contarão com o apoio de órgãos ambientais. Postos de controle serão instalados pelas polícias Civil e Militar, além da contribuição da Receita Estadual do Paraná.

"A operação permite a avaliação de procedimentos de comando e controle, apoio logístico e de comunicações, próprios para emprego combinado das três Forças Armadas. Paralelamente serão feitas ações de vigilância e humanitárias, conduzidas por soldados, marinheiros e aviadores. Eles receberão também apoio dos outros órgãos dos governos federal, estadual e municipal", explica o major Santos. Comunidades carentes da região receberão atendimento médico e odontológico.

"Operação Jauru"

Já foram realizadas duas operações intituladas "Jauru" – em homenagem a uma peça arquitetônica chamada "Marco do Jauru", esculpida em 1883 em Portugal e que ornamenta a Praça do Rio Branco, em frente à Catedral de São Luiz, em Cáceres-MT. A primeira aconteceu em 2003 e a fiscalização foi feita apenas no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, enquanto a segunda já atingiu algumas cidades do interior do Paraná.

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