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O Brasil deve vacinar neste sábado (9) 39,7 milhões de pessoas contra a gripe. O número é colossal, representa 80% do público-alvo de 49,7 milhões, que supera a população da Argentina, composta hoje por 42,5 milhões de habitantes. São números da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, organizada em todo o País pelo Ministério da Saúde e que envolve 240 mil profissionais, 65 mil postos de vacinação e 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

Embora a ação intensiva ocorra neste sábado, denominado de o “Dia D”, a campanha continuará até o dia 22 deste mês. Vacina não vai faltar porque o Ministério da Saúde comprou mais de 54 milhões de doses do medicamento. O objetivo da campanha é imunizar o máximo possível de pessoas que fazem parte do grupo com maior risco de contrair a doença.

Neste grupo estão as crianças de seis meses a cinco anos incompletos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), detentos e funcionários do sistema prisional. Precisam ser vacinadas também as pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou pessoas em outras condições clinicas especiais.

A definição dos grupos prioritários segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de ser respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. A campanha de vacinação dará prioridade aos grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a vacina, que está sendo aplicada na população entre este sábado e o dia 22, protege contra três tipos de vírus da gripe: A/H1N1, A/H3n2 e Influenza B. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

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