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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta quarta-feira que vai repassar os recursos necessários para que o Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná continue comprando, pelo menos pelos próximos quatro meses, o remédio Glivec - medicamento que poderia faltar nesta quinta-feira para os pacientes de leucemia do hospital.

O impasse com o Glivec começou há dois anos quando o laboratório Novartis reajustou o preço do produto. O governo federal não aumentou o valor do repasse feito aos hospitais que realizam o tratamento. Com isso, o HC começou a ter um rombo mensal de R$ 56 mil em seu caixa.

Como o Novartis não poderia conceder desconto no preço, a empresa concordou em ceder o equivalente ao desconto fornecendo caixas extra de medicamento sem custo adicional. O esquema foi acertado para os próximos quatro meses. Até lá, as partes envolvidas precisam chegar a um novo acordo, que evite a interrupção do tratamento para os pacientes. Quem toma o Glivec corre risco de vida caso seja obrigado a parar com o remédio.

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