No próximo dia 20, o Ministério da Saúde vai divulgar os resultados do Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (Lira), abrangendo 137 municípios mais vulneráveis dengue em vários estados brasileiros.
Em entrevista nesta terça-feira (10), durante o 2º Encontro de Prefeitos Eleitos do Estado do Rio de Janeiro, em Petrópolis, o ministro José Gomes Temporão destacou a importância do levantamento. O trabalho, segundo ele, permite ter um diagnóstico sobre onde a situação é mais crítica ou mais grave. "A idéia é fazer com que os prefeitos divulguem para todos os moradores, de maneira ampla e transparente, qual é a real situação.
"A divulgação é fundamental", destacou Temporão, "porque o cidadão tem direito de saber o que ocorre na sua rua, no seu bairro ou no local onde trabalha. Essa informação é útil do ponto de vista de mobilização. Se a situação é mais grave em determinada localidade, vamos trabalhar juntos para que a coisa mude".
Apesar de não querer antecipar nenhum número do levantamento sobre a situação da dengue, o ministro informou que o governo federal está mais preocupado com alguns bairros das zonas norte e oeste da cidade do Rio e a Baixada Fluminense, devido presença do vetor e também pela dinâmica da circulação do sorotipo tipo 2. "No município do Rio, este ano, nós tivemos uma situação muito grave, com muitos óbitos, uma situação inadmissível, que não pode se repetir", disse Temporão.
Em 2007, o ministério liberou cerca de R$ 780 milhões para combate dengue em todo país. Este ano, a meta é ultrapassar R$ 1 bilhão. "Estamos colocando R$ 200 milhões a mais este ano para a contratação de agentes de saúde, aquisição de insumos e equipamentos, treinamento e, também, uma forte campanha de educação."
Temporão citou que no ano passado os números divulgados pelo levantamento mostravam que o município do Rio era uma área muito crítica. "O que faltou, a meu ver, foi um trabalho de prevenção. Isso levou situação que vimos aqui". Ele pretende impedir que no verão 2009 isso ocorra novamente no Rio e em outros estados.
Na Região Norte, as cidades de Manaus (AM) e Belém (PA) são consideradas áreas de risco. No Nordeste, Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Maceió também estão nesse situição, além do estado do Sergipe. Em São Paulo, os municípios de Ribeirão Preto e Santos estão entre os que mais preocupam as autoridades sanitárias.
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