O Ministério da Justiça, através de nota à imprensa, nesta segunda-feira (19), nega que a ordem para a invasão do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio De Janeiro, que ocorreram no sábado (17), tenha partido de traficantes presos da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR). A informação foi divulgada nesta manhã pela Secretaria de Segurança do estado e teria sido confirmada por setores de inteligência das polícias Civil e Militar.
Desde o início dos confrontos na madrugada de sábado, foram divulgadas ao todo 20 mortes na Região Norte e entornos, contando com três policiais.
Segundo a nota "o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça repudia a informação atribuída à Polícia Civil do Rio de Janeiro segundo a qual a ordem para os confrontos ocorridos no sábado teria partido de traficantes hoje custodiados na Penitenciária Federal em Catanduvas (PR). O Depen salienta que o serviço de inteligência do Sistema Penitenciário Federal e todo o aparato de segurança presente nas unidades não permitem comunicação com o ambiente exterior".
O ministério informou que nesta segunda, em conversa por telefone com o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Wilson Damázio, "o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Mariano Beltrame, negou veementemente que essa informação tenha partido da inteligência da Polícia Civil daquele estado. Os dois têm mantido contato constante desde sábado e o Ministério da Justiça já colocou o Sistema Penitenciário Federal à disposição do governo do Rio de Janeiro caso haja necessidade de novas transferências de presos".
Segundo o ministério, atualmente há 26 detentos do Rio de Janeiro cumprindo pena em penitenciárias federais de segurança máxima. A nota informa que "vale ressaltar que os serviços de inteligência do Depen e da Secretaria de Segurança Pública do Rio mantêm contato diário para monitorar a situação dos presos que estão sob a guarda do Sistema Penitenciária Federal".
A nota informa ainda que "as penitenciárias federais são de segurança máxima especial e contêm o que há de mais moderno em termos de equipamentos de segurança. Possuem sofisticados sistemas de inteligência e os seus agentes recebem treinamento especial. Desde que entraram em funcionamento, há mais de 3 anos, não se registrou nenhuma morte, fuga, rebelião, entrada de aparelhos celulares ou armas. As visitas dos presos e os advogados recebem acompanhamento especial e, na maioria dos casos, são monitoradas com ordem judicial".
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