Rio (AG) – A procuradora-geral da Justiça Militar em Exercício, Adriana Lorandi, designou o procurador Marcelo Melo Barreto de Araújo e os promotores João Rodrigues Arruda, Aílton José da Silva e Antônio Carlos Gomes Facuri, todos lotados na Procuradoria da Justiça Militar no Rio de Janeiro, para acompanharem as ações desenvolvidas por militares do Exército que mantêm cerco em morros e favelas cariocas na tentativa de recuperar o armamento roubado na última sexta-feira do Estabelecimento Central de Transporte do Exército, no bairro de São Cristóvão.

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Segundo o Comando Militar do Leste foram roubados dez fuzis e uma pistola do Estabelecimento Central de Transporte.

Os sete bandidos entraram no Depósito por local ainda não identificado e usavam uniformes camuflados do Exército e toucas. A atuação dos membros do Ministério Público Militar (MPM) será no sentido de verificar a legalidade e legitimidade das ações do Exército na cidade. O procurador e os promotores também ficarão à disposição das Forças Armadas para eventuais consultas.

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Denúncia

O presidente do Clube de Cabos e Soldados e da Caixa Beneficente da Polícia Militar, Jorge Lobão, recebeu na tarde de ontem, através do seu celular, informações de um morador do Morro de São Carlos, no Estácio, que dão conta da localização das armas roubadas do Exército.

Segundo o denunciante, as armas teriam chegado à noite e estariam na parte alta do morro.

Ele informou também, que o Morro de São Carlos está coligado com as favelas da Rocinha e da Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré. As informações recebidas foram imediatamente repassadas ao Comando Militar do Leste (CML).

Lobão também encaminhou um expediente à governadora Rosinha Garotinho, solicitando a imediata destituição da cúpula de Segurança e a extinção da Secretaria de Segurança Pública, para que seja criado o Departamento estadual de Polícia, dirigido diretamente pela governadora.

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