O promotor de Defesa dos Direitos de Saúde, Paulo Tavares, e a promotora da Infância e da Juventude, Édina Maria de Paula, ajuizaram na sexta-feira uma ação civil pública pedindo a ampliação do número de unidades neonatais de tratamento intensivo (UTI) e de cuidados intermediários (ICU) do Hospital Universitário (HU) de Londrina. É a segunda ação com o mesmo teor aberta pelo Ministério Público devido à recorrência dos problemas com a superlotação das unidades neonatais no HU.

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Relatórios de profissionais do setor apontam que, enquanto houver superlotação, haverá dificuldade para controlar o surto de bactérias. No final de outubro, a bactéria que atingiu seis bebês no HU ainda não havia sido aniquilada, o que também teria obrigado ao hospital restringir o atendimento."É preciso uma solução a curto prazo, pois esse é um problema seriamente crônico", enfatiza o promotor. Tavares destaca que as vagas de UTI neonatal abertas em agosto de 2004 não resolveram o problema.

O superintendente do HU, Francisco Eugênio Alves de Souza, afirma que a universidade, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, elabora um projeto que a curto prazo poderá reduzir a superlotação. "O projeto permitirá a ampliação de uso de algumas áreas do hospital", diz. Por esse projeto, as vagas na UTI e na UCI dobrariam.

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