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Jairo Mattos e Paulo Gorgulho em cena de "Cata-Dores" | Divulgação/Calvin Entretenimento
Jairo Mattos e Paulo Gorgulho em cena de "Cata-Dores"| Foto: Divulgação/Calvin Entretenimento

Paralisação da Polícia Federal limita para 150 o número de emissão de passaportes por dia

Os funcionários administrativos da superintendência da Polícia Federal (PF) de Curitiba começaram nesta terça-feira uma paralisação de 48 horas. A paralisação afeta diretamente a emissão de passaportes, já que os funcionários confeccionam o documento

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O Ministério Público Federal (MPF) propôs, nesta terça-feira (5), uma ação civil pública contra a greve dos técnico-administrativos do Hospital de Clínicas (HC) de Curitiba. A ação requer à Justiça que seja determinado ao Sinditest (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino do Terceiro Grau Público de Curitiba, RMC e Litoral) que todos os serviços de saúde, prestados no hospital, sejam retomados integralmente.

O objetivo seria assegurar à população o direito à saúde. Na ação, o MPF pretende que o município de Curitiba garanta pleno atendimento médico em outro hospital aos pacientes que não estejam recebendo assistência adequada ou que não sejam atendidos pelo HC em decorrência da greve.

Na tarde desta terça, os técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram não voltar ao trabalho nas unidades críticas do HC. A direção do hospital e a reitoria da universidade tinham pedido, na sexta-feira (1.º), que 100% do atendimento fosse restabelecido na Unidade de Terapia Intensiva, Pronto Atendimento e Emergências. A greve dos servidores teve início em 28 de maio.

O presidente do Sinditest, José Carlos Assunção Belotto, disse que a categoria decidiu manter um acordo feito anteriormente com a direção do HC. "Atualmente temos 50% dos funcionários trabalhando nas áreas críticas. Isso já tinha sido aceito pela direção", afirma Belotto.

Para o representante da categoria, as unidades podem funcionar com 50% dos funcionários em greve. "Vamos encaminhar um documento para a direção sugerindo que, se eles acharem necessário, façam um remanejamento de funcionários", explica Belotto.

Quanto à ação do Ministério Público, Belotto preferiu não se manifestar. Ele disse apenas que acredita que as negociações devem continuar internamente, entre servidores e a direção da UFPR.

Balanço da situação no HC

Nesta terça, foram realizadas cinco cirurgias, quando a média é de 40 procedimentos diários. As cirurgias adiadas serão reagendadas após o término da greve. A média de servidores em greve é de 120.

Houve redução de 30% nos internamentos, segundo assessoria do hospital. Dos 640 leitos, apenas 278 estão ocupados. Anteriormente, a média de ocupação era de 400 leitos. A UTI, que possui 14 leitos, estava com 11 internados, mas não recebe novos pacientes. Na central de agendamento de consultas o tempo estimado de espera na fila foi de duas horas. Segundo assessoria do hospital, esta espera já era normal antes da greve devido a procura pelo serviço ser maior que a capacidade de atendimento.

Reivindicações

As principais reivindicações dos grevistas são relacionadas a medidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Um dos artigos inibe o aumento de salários, o que prejudicaria o Plano de Cargos e Salários. De acordo com o programa, durante dez anos o gasto com a folha de pagamento do serviço público só poderá aumentar 1,5% ao ano, além da reposição da inflação.

A categoria também protesta contra o projeto que pretende desvincular os hospitais universitários (HUs), como o Hospital de Clínicas da UFPR, das universidades federais. Os HUs passariam a ser geridos por uma fundação estatal.

UTFPR

Os funcionários técnico-administrativos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), antigo Cefet, dos Campi de Curitiba e Campo Mourão estão em greve desde segunda-feira (4). Funcionários de Pato Branco, Ponta Grossa e Conélio Procópio decidem na quarta-feira (6) se aderem à paralisação.

A instituição possui 11 campi em todo Paraná, e conta com 570 servidores. Os setores mais afetados pela greve serão as bibliotecas e almoxarifado. A pauta de reivindicações conta com 14 pontos, sendo que o principal é a revisão do plano de carreira dos funcionários.

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