O Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrou com uma ação civil pública, na semana passada, contra a Piemonte Construções e Incorporações. A Promotoria de Proteção ao Meio Ambiente alega que a construtora provocou dano ambiental ao aterrar um rio em um terreno no bairro Campo do Santana.

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O caso foi denunciado ao Núcleo de Repressões Econômicos (Nurce), da Polícia Civil, ao Ministério Público, e à Procuradoria-Geral do Município em 2009 pelo ex-funcionário da construtora e ex-servidor da prefeitura, Rodrigo Oriente.

O advogado Gerald Koppe, que representa a construtora, disse que não houve aterramento porque não havia nenhum rio no local. "Temos fotos históricas, desde 1950, que comprovam que nunca existiu rio naquele terreno", afirmou.

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No terreno, a empresa estava construindo um conjunto residencial popular. A obra está embargada há mais de um ano. A reportagem da Gazeta do Povo tentou ouvir, na tarde desta quarta-feira (17), o promotor Sérgio Luiz Cordoni, da Promotoria de Proteção ao Meio Ambiente, mas foi informada pela assessoria de imprensa do MP-PR que ele já havia saído.

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